Intocáveis

Oi pessoal!

Como vão vocês? Espero que muito bem!!!

Nós daqui da Praxis e Vida amamos filmes! E vocês o que acham? Preferem assistir em casa ou no cinema?
Eu particularmente prefiro ir a um bom cinema para depois conversar bastante sobre o filme. Mas também amo fazer uma pipoquinha, na hora (não vale de microondas) e assistir em casa esparramada no sofá. Bem, mas vamos ao que interessa!!

Assisti neste final de semana o filme "Intocáveis" e amei mesmo! Fazia tempo que não assistia a um filme com conteúdo e atores tão comoventes.

Trata-se de um filme francês, baseado em fatos reais e o que poderia ser um drama dos maiores, tem leves toques de humor, o que torna tudo ainda mais delicioso para quem está assistindo. Conta a história de um bilionário, Philippe, que fica tetraplégico praticando parapente, que contrata um rapaz, Driss, sincero ao extremo, muito observador e que acima de tudo, não tem "pena" nenhuma dele. Esta última qualidade, do ponto de vista do aristocrata, foi a mais relevante na contratação, visto que o moço, apesar de um ótimo caráter, não tinha qualificação profissional alguma.

Achei interessante trazer aqui pro blog essa reflexão, sobre o que é mais importante em um cuidador. Mas não apenas do cuidador de pessoas com deficiência, mas de todo profissional que tem como trabalho o cuidar do outro, seja ele um técnico de enfermagem, um médico, um psicólogo ou um dentista. Quais são as características que fazem essa pessoa que cuida se destaque frente as outras e a torna tão especial na vida de quem está recebendo estes cuidados?

Na opinião de Philippe, ele tinha que ser saudável, observador, não ter compaixão por ele, quer dizer, apesar de ser muito humano e sensível, não olhava para ele com "dó" e ser muito transparente, em seu caráter.
Pra nós da Praxis, além dessas características, sabemos que o essencial é ter estudo e qualificação, mas sem muita criatividade e humor fica muito difícil cuidar de pessoas , pricipalmente porque estamos falando de pessoas em situação de sofrimento e angústia, seja ela na alma ou no corpo. Na maioria das vezes, vem tudo num pacote só, corpo e alma adoecidos, por isso a importância de ter sensibilidade, mas não para tratar a pessoa como total inválida, mas como alguém que está fragilizado naquele momento e principalmente, que pode se recuperar com bastante dignidade ou aprender a conviver com aquela condição da maneira mais confortável possível.

E aí meninas o que acharam deste tópico de discussão? O que pensam sobre as características do cuidador de pessoas de forma geral?
Sempre vale refletir sobre a nossa prática profissional, como estamos cuidando de nossos clientes ou pacientes!!!

Até o próximo post!!!

Equipe Praxis e Vida